O chamado da Adunespà adesão ao “Dia nacional de lutas, com greves e paralisações contra a Reforma da Previdência”, neste 15 de março, em sintonia com o Fórum das Seis, teve boa repercussão nos campi.
Nas assembleias que vêm sendo realizadas com foco na campanha salarial, foi incluída a proposta de paralisação e/ou participação nas atividades com outras categorias da cidade. Nas assembleias realizadas antes do dia 15, a paralisação foi aprovada no campus de Marília. Em várias outras, a decisão foi de participar de atividades com outros segmentos de trabalhadores no município.
A indicação do Fórum das Seis de integrar o dia de luta levou em conta o fato a necessidade de, além das nossas lutas específicas, engrossar a mobilização da população trabalhadora contra os ataques perpetrados pelo Governo Temer e seus aliados no Congresso Nacional, como a reforma da Previdência, a mutilação dos direitos previstos na CLT, a ampliação da terceirização para as atividades-fim, entre outros. Na esteira destes ataques, o governo ilegítimo de Michel Temer já conseguiu concretizar algumas medidas danosas, como a aprovação da PEC 55, que congela por 20 anos os recursos para a saúde e a educação, e da MP 746, que institui a reforma do ensino médio sem nenhum debate com a sociedade.
Em todo o país, milhões de trabalhadores cruzaram os braços e saíram às ruas no dia 15/3. Grandes atos foram realizados nas capitais e principais cidades do interior dos estados. Em São Paulo, o ato da capital levou cerca de 300 mil pessoas à Avenida Paulista.
A luta contra as reformas está só começando. O grande sucesso do dia 15 precisa ter continuidade em novas jornadas nacionais de mobilização, tendo como meta a realização da greve geral no país. Se a população não gritar agora, terá que engolir a perda de boa parte dos direitos sociais e trabalhistas conquistados a duras penas no século passado. Que futuro teremos nós? Que futuro reservaremos às novas gerações? A hora de lutar é agora!