24 ou 25/10:Em todos os campi, um dia de reflexão sobre a conjuntura e de defesa da universidade pública

Nosso país está imerso num cenário político complexo e alarmante, que coloca em xeque conquistas históricas da população, desde direitos sociais e trabalhistas, até garantias democráticas presentes no Estado Democrático de Direito. 

Conforme reportagem publicada pelo jornalFolha de S. Paulo, em18/10/2018, às vésperas do segundo turno das eleições presidenciais, vemos a confirmação de denúncias já conhecidas: o grande empresariado está financiando uma campanha milionária de fake news em favor do candidato que defende não só o aprofundamento dos severos ataques contra os direitos sociais e trabalhistas da população – na esteira da aprovação da PEC do teto de gastos, que estancou investimentos em saúde e educação pública; da reforma trabalhista; da terceirização irrestrita; da reforma do ensino médio; da entrega das reservas do pré-sal, entre outros – mas também a banalização e a naturalização de graves ofensas aos direitos humanos representadas pelo racismo, pela misoginia, pela homofobia, pela expropriação de terras indígenas e pela aprovação explícita da prática de tortura.

No âmbito estadual, temos duas candidaturas com propostas com forte impacto potencial para as universidades públicas, um deles com discurso francamente privatizante e o outro com promessas de valorizaçãodas instituições públicas. Diante disso, inúmeras entidades dos servidores públicos estaduais já se posicionaramem favor do candidato Márcio França. Precisamos avaliar as perspectivas que cada um deles coloca para as universidades públicas paulistas, para orientar nossa participação no processo eleitoral e contribuir para eleger aquele cujas propostas contemplam nossa espectativa de que o sistema de ensino superior público paulista tenha um tratamento à altura da sua importância para o estado de São Paulo e para o país. 

Nossa Universidade, assim como o conjunto das universidades públicas brasileiras, é parte deste cenário e precisa intervir neste debate. Vivemos a apreensão de um agravamento das condições de financiamento e de sobrevivência das nossas instituições.Na Unesp, a administração tenta nos impor, sem discussão ampla na comunidade, um conjunto de reformas que sinalizam para um projeto empresariarial de universidade.

Frente a este grave cenário, a Adunesp indica às suas subseções, representantes de base e militantes que promovam um DIA DE REFLEXÃO E DEFESA DA UNIVERSIDADE PÚBLICA em 24/10 (quarta-feira) ou 25/10 (quinta-feira), com reuniões, rodas de conversa e outras atividades, que envolvam os três segmentos para o debate e o fortalecimento para as lutas que virão!

Em alguns campi, estas atividades já vêm acontecendo, com muito bons resultados. É o caso de Marília (17/10), Ilha Solteira e Presidente Prudente (ambos em 18/10), como mostram as fotosno boletim.

Mais do que nunca, vale hoje o bordão: UNIDOS, SOMOS FORTES! 

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