Reforma da Previdência, corte de 30% ou mais nas Universidades Federais, desrespeito à Sociologia, à Filosofia e às Ciências Humanas, perseguições ideológicas, criminalização de professores, funcionários e estudantes universitários, CPI das Universidades em São Paulo… chega! Precisamos nos manifestar contra tudo isso nas ruas!
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e entidades sindicais da educação de todo o país estão organizando um dia de Greve Nacional da Educação para 15 de maio, quarta-feira. A greve tem como pauta coletiva a defesa do direito à aposentadoria (contra a reforma da Previdência do governo Bolsonaro), o repúdio ao corte de recursos da educação pública e às perseguições ideológicas.
Nas universidades estaduais paulistas, estamos em plena campanha salarial, em luta contra o arrocho salarial, que corroi nosso poder de compra drasticamente desde 2015, pela retomada das contratações, entre outras reivindicações importantes. Além do reajuste salarial digno, a nossa Pauta Unificada 2019, protocolada no dia 11 de abril, tem como eixos centrais a defesa da Universidade pública e a defesa dos direitos previdenciários das servidoras e servidores das Universidades paulistas.
Na Unesp, o cenário é ainda mais difícil, com uma gestão que aprofunda cada vez mais a política de descarregar sobre os trabalhadores o ônus de uma crise que não foi criada por eles. Para agradar ao governo Doria, nossa reitoria tenta aprovar, a toque de caixa, um conjunto de reformas que mudam o perfil da universidade pública por nós defendida.
Por tudo isso, a Adunesp reforça o chamado do Fórum das Seis às categorias da Unesp, USP, Unicamp e Centro Paula Souza, a aderirem às mobilizações nos campi e em suas regiões. Vamos nos manifestar em defesa dos nossos salários, da qualidade do nosso trabalho, da universidade pública, da nossa aposentadoria!
Para quem está próximo à capital, o chamado é para um grande ato na Av. Paulista, em frente ao MASP, às 14h do dia 15/5.
