Em nova reunião, GT entre reitoria e sindicatos afunila propostas para quitação dos retroativos gerados pelo não pagamento dos 3% em 2016 e 2,2% em 2019

Em nova reunião, GT entre reitoria e sindicatos afunila propostas para quitação dos retroativos gerados pelo não pagamento dos 3% em 2016 e 2,2% em 2019

O grupo de trabalho (GT) criado entre os sindicatos da Unesp e a reitoria para discutir o pagamento dos retroativos gerados por índices não aplicados em datas-bases passadas teve nova reunião em 18/1/2022.

Pelo Sintunesp, estavam presentes Alberto de Souza e João Carlos Camargo de Oliveira; pela Adunesp, João da Costa Chaves Júnior e Antônio Luís de Andrade (Tato). Representando a reitoria, o Prof. Cesar Martins, chefe de gabinete do reitor, o servidor Rogério Buccelli (da Pró-Reitoria de Planejamento Estratégico e Gestão/Propeg), a servidora Kátia Biazotti (da Coordenadoria de Gestão de Pessoas) e o advogado Edson César dos Santos Cabral (AJ da Unesp).

O objetivo das reuniões do GT (esta é a quinta) tem sido o equacionamento do pagamento, por parte da Unesp, da dívida que a instituição contraiu com os/as seus/suas servidores/as por não ter honrado os reajustes concedidos pelo Conselho de Reitores/Cruesp em maio/2016 (3%) e em maio/2019 (2,2%). No caso deste último, foi aplicado aos salários a partir de abril/2020. Quanto aos 3%, já está definida a sua incorporação em janeiro/2022, para recebimento nos salários de fevereiro.

Na presente reunião, houve um avanço significativo: a reitoria sinalizou a realização do pagamento dos retroativos em até duas parcelas. A próxima reunião entre as partes está marcada para 1/2/2022.

Acordo será avaliado pelas assembleias

Após definidas e detalhadas as propostas apresentadas pela reitoria, com valores e datas, Adunesp e Sintunesp as submeterão às assembleias de suas categorias. Feito isso, o acordo será celebrado judicialmente entre os sindicatos e a reitoria. Em paralelo às reuniões do GT, as respectivas assessorias jurídicas também estão se reunindo para ajustar detalhes técnicos.

Para relembrar

A cobrança do pagamento destes índices foi bandeira importante para os sindicatos nos últimos anos, uma vez que o calote representava um ataque à isonomia de reajustes com as co-irmãs Unicamp e USP, até então nunca quebrada. Os/as representantes do Chapão da Adunesp e do Chapão Sintunesp/Associações nos órgãos colegiados centrais também fizeram cobranças sistemáticas, especialmente no CADE e no CO.

Mas a quitação desta dívida não significa apenas a incorporação dos índices aos salários, o que já está consolidado. O prejuízo causado aos/às servidores/as pelos meses não recebidos também precisa ser considerado. A gestão atual da Unesp reconheceu a dívida e se dispôs a negociar com os sindicatos, culminando na criação do GT.