Apesar de todo o esforço da grande imprensa, tendo a Rede Globo à frente, em minimizar o impacto do movimento, fato é que a greve geral de 28 de abril convocada pelas centrais sindicais foi um enorme sucesso em todo o país.
Estima-se que 35 milhões de trabalhadores cruzaram os braços neste dia, em protesto contra as reformas da Previdência e Trabalhista e contra a terceirização. Entre eles, servidores docentes e técnico-administrativos da Unesp.
De forma ainda mais expressiva do que em 15 de março, Dia de Luta contra as Reformas, a adesão à greve geral em 28 de abril foi muito boa na Unesp.
Entre os docentes, aderiram os campi de Ilha Solteira, Assis, Ourinhos, Franca, Marília, Instituto de Artes, Bauru, Sorocaba, Guaratinguetá, Rio Preto e Presidente Prudente.
Entre os servidores técnico-administrativos, pararam os campi de Araçatuba, Assis, Bauru, Franca, Guará, Ilha Solteira, Jaboticabal, Marília, Ourinhos, São José dos Campos, Sorocaba e São José do Rio Preto.
Em ambos os casos – servidores docentes e técnico-administrativos – houve adesões parciais em outros campi, bem como debates, palestras e atividades diversas, em sintonia com a greve geral. Os estudantes também se mobilizaram em vários campi.
Como estamos em plena campanha salarial, temos que travar as lutas relacionadas à data-base em sintonia com a resistência aos pesados golpes que vêm de Brasília. A forte adesão à greve geral em 28 de abril foi um passo importantíssimo. Mas não podemos parar por aí.
A Adunesp aposta no fortalecimento da unificação da classe trabalhadora e da luta. A conjuntura atual exige dos trabalhadores e estudantes reação firme e organizada, como única forma de impedir retrocessos sociais gravíssimos. Embora tente emplacar todos estes ataques, o governo Temer é fraco, sem apoio da população, e pode ser derrotado!
