A Plenária Estadual da Adunesp de 15/6/2019 debateu a data-base 2019. Foram dados informes sobre o ato estadual promovido pelo Fórum das Seis na Unicamp, no dia 12/6. Uma comissão de representantes dos sindicatos foi recebida pelo secretário do Cruesp, professor José Antônio Rocha Gontijo. Eles cobraram a reabertura das negociações, fechadas unilateralmente, tanto para seguir discutindo as questões salariais, como os demais pontos da Pauta Unificada 2019, com destaque para a ampliação da quebra da isonomia na Unesp. Também frisaram a necessidade de manter a mesa de diálogo entre as partes, especialmente num momento em que as universidades passam por uma série de ataques, como é o caso da instituição de uma CPI na Assembleia Legislativa.
Gontijo concordou que é preciso cerrar fileiras em torno da defesa das universidades, mas não se comprometeu com a reabertura das negociações, limitando-se a lembrar que isso deve ocorrer em meados de outubro. No dia seguinte ao ato, o Cruesp divulgou comunicado sobre isso.
Feito o debate sobre os rumos da data-base 2019, os presentes aprovaram a manutenção do estado de greve, decidido na Assembleia Geral de 5/6, como forma de ampliar a mobilização nos campi. O objetivo é cobrar da reitoria da Unesp que respeite a isonomia e corrija a diferença salarial entre os docentes das três universidades públicas paulistas, imposta com os “zeros” de 2016 e 2019. Os docentes da USP e da Unicamp, embora com reajustes abaixo até da inflação dos últimos 12 meses, já percebem uma remuneração 5,27% acima da nossa, o que configura um aprofundamento da quebra da isonomia.
As formas de mobilização e calendário de lutas serão pontos de pauta na Plenária Estadual de 3/7.
Cobrar debate no CO
A Plenária de 15/6 aprovou indicar aos representantes do Chapão da Adunesp no Conselho Universitário (CO) que solicitem a inclusão de um ponto pauta – “isonomia nas universidades estaduais paulistas” – na próxima reunião do colegiado, marcada para 27/6.
