Vamos à luta contra o arrocho e em defesa da Universidade! Greve a partir de 30/5!

Conforme deliberado na Assembleia Geral Estadual da Adunesp, realizada em São Paulo, no dia 25/5/2018, a categoria docente da Unesp vai à greve a partir de 30/5, quarta-feira. A data de deflagração da greve foi definida para atender às exigências legais, de que o contratante seja informado com 72 horas de antecedência. O aviso formal à Reitoria da Unesp já foi feito.

Nas assembleias locais realizadas nos dias que antecederam à Assembleia Geral, a maioria havia optado por seguir os indicativos do Fórum das Seis, de rejeitar o ínfimo reajuste de 1,5% e deflagrar a greve. No quadro abaixo, confira como está a mobilização na Unicamp e na USP, bem como entre os servidores técnico-administrativos da Unesp.

A Adunesp reforça o indicativo às suas bases: GREVE A PARTIR DE 30/5. 

De 4 a 7 de junho, nova rodada de assembleias para avaliar os resultados da negociação realizada em 30/5, os indicativos do Fórum das Seis e a continuidade do movimento. 

Na sexta-feira, 8/6, teremos uma nova sessão da Assembleia Geral (transformada em Assembleia permanente), desta vez em Marília, às 14h.

A tentativa da Reitoria de esvaziar nosso movimento a partir da repressão não vai nos intimidar. Ameaças de corte do ponto, divulgadas antes mesmo do início da greve, correspondem a uma truculência que em nada contribui para superarmos o impasse atual. 

Porque vamos parar
O índice de 1,5% oferecido pelo Cruesp na negociação com o Fórum das Seis em 17/5 está muito longe de conter a corrosão inflacionária nos nossos salários nos últimos três anos. Para recuperarmos o poder aquisitivo de maio/2015, é necessária uma correção de 16,04% em maio/2018. Na USP e na Unicamp, que tiveram 3% em maio/2016, esse percentual é de 12,66%

Mas o arrocho é apenas uma das dimensões dos problemas enfrentados pela comunidade nas universidades estaduais paulistas.

A política aplicada pelas sucessivas gestões reitorais é a de buscar a “sustentabilidade” orçamentária e financeira da Unesp, Unicamp e USP por meio da manutenção da política de arrocho salarial e de aprofundamento da precarização das condições de trabalho e do funcionamento das universidades, sem nenhuma preocupação com as suas consequências para a produção de conhecimento, prestação de serviços à comunidade e para a formação dos nossos estudantes. 

As carreiras estão congeladas, assim como ocorre com as contratações, o que tem produzido uma sobrecarga de trabalho e consequente adoecimento dos servidores, além de uma crescente deterioração de todas as atividades desenvolvidas pela Universidade.

Professores substitutos
Em parceria com sua Assessoria Jurídica, a Adunesp divulgará em breve uma orientação aos professores substitutos frente à greve da categoria. Fique atento!

Greve nas três universidades
Os servidores técnico-administrativos da Unicamp estão em greve desde 22/5. Os docentes da Unicamp aprovaram paralisação em 29 e 30/5. Ambas as categorias farão ato durante reunião do Conselho Universitário, em 29/5, às 9h, para evitar que se discuta ali o reajuste salarial.

Docentes da USP aprovaram início da greve em 29/5, enquanto os técnico-administrativos da mesma Universidade farão paralisação neste dia, ambos unificados em ato em frente ao Conselho Universitário, às 13h, assim como ocorrerá na Unicamp.

Os servidores técnico-administrativos da Unesp deliberaram – em 10 campi – pelo início da greve em 28/5.


REAJUSTE DIGNO, JÁ!
CONTRATAÇÕES E RESPEITO ÀS CARREIRAS!
NÃO AO DESMONTE DA UNIVERSIDADE!
NÃO À REPRESSÃO! NÃO À INTIMIDAÇÃO!